COLABORE

Juventude geraizeira do oeste da Bahia participam do X Encontro e Feira dos Povos do Cerrado

Áreas de Atuação

A décima edição do evento foi em Brasília e teve espaço de troca de experiências para os seus participantes, sobretudo para os jovens.

Publicação: 26/09/2023



Brasília teve a chance de vivenciar e conhecer as culturas do Cerrado, com representantes do bioma e dos territórios nele inseridos. Este foi o  X Encontro e Feira dos Povos do Cerrado que aconteceu entre os dias 13 a 16 de setembro, com o tema Cerrado: Conexão de Povos, Culturas e Biomas. Organizado pela Rede Cerrado, um grupo que é composto por 60 organizações, o encontro tem como objetivo unificar vozes e esforços para conservar e enaltecer a riqueza do Cerrado. O evento é realizado desde 2001. 


Quilombolas, geraizeiros, indígenas, quebradeiras de coco babaçu, entre outras comunidades e povos tradicionais, compartilharam com o governo, sociedade civil organizada e público em geral seus saberes ancestrais e seus caminhos de bem-viver. A programação incluiu discussões políticas sobre combate ao desmatamento, a gestão dos recursos hídricos, filantropia para o Cerrado, apresentações culturais e feira de comercialização de produtos da sociobiodiversidade. 


A Cáritas NE3 esteve presente com representantes das comunidades que acompanha na região oeste da Bahia. A delegação, em sua maioria composta por jovens, teve mais de 40 pessoas. A juventude animou muito o espaço. Eles puderam participar de tendas temáticas e refletir com outros jovens assuntos importantes para a preservação do bioma cerrado e suas resistências, de forma que possam compartilhar este conhecimento aprendido quando voltarem para suas comunidades. As jovens Maria Regina e Carla Teixeira, moradoras da comunidade de Gatos (Gerais do Rio Preto), contam que gostaram muito de ter participado do evento, que além de ser uma experiência única e nova para elas, puderam conhecer a cidade e culturas diferentes.





Para Amanda Oliveira, articuladora local da Cáritas, o Encontro proporcionou encontros e troca de conhecimentos entre as comunidades, sobretudo de assuntos que falam sobre estas maneiras de resistir frente às ameaças. “A programação do encontro foi bem diversa, muito rica culturalmente, o que possibilitou que os povos das comunidades pudessem trocar experiências e debater conteúdos sobre a preservação do cerrado, impactos do desmatamento, estratégias de monitoramento do território e as resistências que têm sido desenvolvidas pelas diversas comunidades frente aos desafios que são bem parecidos em todo o bioma”, avalia. 




Ascom Cáritas NE3

__________________________________________________

🌱 Esta ação faz parte do Programa Global das Comunidades da Nossa América Latina, um projeto desenvolvido pela Cáritas Brasileira (Regionais Norte 2 e Nordeste 3), Cáritas Honduras e Colômbia, com o apoio da Cáritas Alemanha e Ministério Alemão para Cooperação e Desenvolvimento.


Em todos os países, as comunidades tradicionais são fortalecidas em suas práticas de convivência com o bioma que colaboram para o equilíbrio do clima global. E também na organização coletiva para que incidam nas políticas públicas voltadas aos seus territórios.








Tag